Educaçao Rural de Todos os Santos (São Sebastião-TERESINA-PI)
Uma breve discussão sobre a educação no meio rural de Teresina, enquanto esses espaços ainda se enquadravam como localidades à parte da cidade. Nesta perspectiva entender os reflexos das políticas educacionais aplicadas ou a sua falta, e concomitantemente o resultado da educação como fator de desenvolvimento humano como um todo, assim como a percepção da comunidade sobre a mesma numa perspectiva rural.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
A educação do meio rural
A ESCOLA DO MEIO RURAL: A EDUCAÇÃO EM SÃO SEBASTIÃO (1966-1970)
Há
algum tempo a educação tem me despertado o interesse por observar um grande
número de iletrados nas comunidades periféricas de Teresina. Isso, talvez, por
manter um contato frequente com pessoas que não possuem intimidade com as
letras por não terem passado por um processo de letramento na idade adequada.
Apesar de tudo isso, elas não demonstram um total desapego em se tornarem
alfabetizadas. Fato que me instigou a refletir e questionar a condição desses
iletrados. Não seriam eles vítimas do sistema de ensino que falhou em não
assisti-los? Ou são frutos do seu próprio contexto que os estimulam a priorizar
a luta pela sobrevivência em detrimento da escola.
Mas
para tanto, não poderia haver ocasião mais oportuna para me aprofundar na
questão do que a pesquisa monográfica, que vai me ajudar examinar melhor o
processo educacional de ensino, principalmente por compreender o analfabetismo
como um problema crônico que persiste entre nós e a sociedade ainda não encontrou
os caminhos para sua erradicação, apesar dos incontrastáveis avanços, sobretudo
da década de 1960 para cá.
Assim
me encaminho às circunstâncias históricas da região que se situava o povoado
São Sebastião, identificado dentro de uma conjuntura agrário pastoril onde a
Igreja católica ainda mantinha uma atuação catequizante e assistencialista para
suprir a carência do Estado nas regiões ruralizadas, para proceder à pesquisa
da vida de sua comunidade no que diz respeito à educação no seu meio social. O
período é compreendido entre 1966 e 1970, coincidente com o governo de Helvídio
Nunes de Barros, chegado ao poder por via indireta. E é também nessa época que
ocorre dois fatos próximos que julgo importantíssimos para Teresina e o povoado
São Sebastião, que é o limiar da história da história da UFPI (Universidade
Federal do Piauí) em 1968 e a formalização, mesmo com muita precariedade e
improviso, em 1968 da primeira escola institucionalizada respectivamente. Razão
pelas quais conceituo que elegi o recorte temporal.
A
escola que havia antes não fornecia documentos por falta de uma
institucionalização, e consequentemente tampouco existia um seriamento para a
estratificação no ensino. Neste quadro encontramos as atividades de ensino nas
cercanias do povoado São Sebastião no município de Teresina, onde a educação
formal não era considerada essencial para a sobrevivência do homem local. O
pequeno agricultor além das atividades religiosas, que era um traço marcante da
comunidade e ainda o é, nas horas de folga praticava a pesca e a caça.
A
escolha do tema da educação adveio e foi amadurecendo na observação de um fato
comum que ocorria com grande parte dos membros das famílias numerosas, não
assinam o próprio nome, apesar da atuação de projetos como EJA (Educação de
Jovens e Adultos) que tem como público alvo jovens com 15 anos completos (Ensino
Fundamental) e 18 anos completos (Ensino Médio), adultos e idosos, pessoas com
deficiência, apenadas e jovens em conflito com a lei, que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos na idade própria; e o Movimento Brasileiro de
Alfabetização (MOBRAL), criado pela Lei número 5.379, de 15 de dezembro de 1967,
que objetivava promover a alfabetização funcional de jovens e adultos, para
lhes propiciar melhores condições de vida a partir do acesso às técnicas de
leitura, escrita e cálculo para facilitar a integração da pessoa a sua comunidade.
O
projeto que tinha como objeto de pesquisa a Educação no meio rural ganhou notas
de segurança quando do contato com o livro de Antônio Sampaio Pereira, “VELHAS
ESCOLAS-GRANDES MESTRES” (1996), que me foi apresentado pela professora Msc. Márcia Santana Castelo Branco, no qual vislumbrei
a oportunidade de iniciar pesquisa científica com o intuito de aprofundar-me no
tema abordado, para examinar melhor o processo educacional no campo escolhido.
A
proposta deste Trabalho é discutir a condição político-social e socioeconômica
dos que habitam as áreas rurais sob o aspecto educacional, compreendendo o
recorte espacial do município de Teresina, e mais especificamente o povoado São
Sebastiao, no sentido de refletir sobre sua trajetória em um ambiente que,
embora a dureza da luta pela sobrevivência seja uma constante, não se diminuía
o respeito pelos conhecedores das letras, permitindo-se que analfabetos
cultivasse grande estima e respeito pelos “disarnadores de minino” nos rincões
onde o simples fato de reconhecer as letras poderia ser considerado algo raro,
digno de elevação de “status”, ambiente semelhante ao que meus avós paternos
vivenciaram.
Discutido em um contexto que à necessidade
de alfabetização contrapunha-se a necessidade de mão-de-obra para os trabalhos
da roça em detrimento da apresentação às letras, apoiado no senso comum que
orientava o campesino. Este foi por longos anos empecilhos para haver uma maior
escolarização dessa população configurando-se um problema social. Somava-se a
ele a falta de uma presença estatal, onde muitas vezes se acabava por deixar o
ofício da apresentação das primeiras letras a cargo dos Mestres de varanda ou
Mestre escola. Muitos deles autodidatas ou com pouca instrução, fizeram de suas
labutas verdadeiras missões de vida, desmitificando o mundo das letras a muitas
crianças e jovens desassistidos de instituição de ensino. E são os reflexos da ação, assim como
a falta, dos organismos de ensino formal
que discutiremos neste trabalho.
Nesse
contexto encontramos a comunidade de São Sebastião no município de Teresina, na
década que o Brasil assistia a uma troca de cadeira e papéis dos atores
políticos que com um golpe militar tomam o poder político, no limiar da
história da Universidade Federal do Piauí, tendo ainda que assistir a
comunidades afastadas do núcleo urbano carentes de oportunidades educacionais.
Esta localidade, como muitas outras que se encontravam num raio semelhante em
relação ao polo de desenvolvimento que era a capital, tinha sua economia
baseada na agricultura de subsistência e as pessoas que moravam agricultavam em
terrenos próprios era a exceção.
Buscaremos
amparo, dentre outros que se fizerem convenientes para a construção de um
arcabouço teórico, assim como a compreensão de como se desenrolava a educação
no contexto que nos propusemos, na análise do tema de Maria Lúcia de Arruda
Aranha(2002), Alcebíades
Costa filho (2006), Paulo freire (2002),Paulo Ghiraldelli Junior(2009), Maria Lúcia Spedo Hilsdorf (2003),
Sergio Selani Leite(2002), Antônio Sampaio Pereira(1996), José
de Ribamar Torres Rodrigues(1985/99), Otaíza de
Oliveira Romanelli(1991), Vanda Silva(2004) para se chegar
finalmente, com as devidas ponderações e reflexões, a uma visão mais íntima do
processo discutido e examinado sob base teórica consistente, que sustentarão
respostas para questões como: porque a região esteve por tanto tempo isolada?
Porque a educação formal demorou tanto tempo para se implantar? Qual a percepção
dos pais e estudantes sobre a Educação?
Qual o papel da escola dentro da comunidade? Os mestres tinham
conscientização sobre si mesmo e o desenvolvimento geral dos seus alunos?
Os procedimentos metodológicos que
serão utilizados guiará a pesquisa de modo particular sobre a pesquisa
bibliográfica e hemerográfica sob análise de fontes coletadas no APUP (Arquivo
Público do Estado do Piauí), atas de reunião dos professores da primeira escola
da comunidade.
Penetrar no cotidiano das
comunidades rurais de outras épocas somente através de legislação ou relatório
escrito por autoridade de ensino é tarefa muito difícil, para não dizer quase
impossível. Faz-se necessário o uso de outras fontes que serão encontradas
através da pesquisa, na busca de dados relevantes convenientes obtidos com a
insistência do pesquisador, com objetivo de se chegar à novas conclusões a
partir da bagagem experimental de vida das fontes orais que serviram de esteio
para a construção deste trabalho monográfico, que se divide em dois capítulos.
O primeiro abrange a educação informal num contexto geral sob o foco de Brasil
desde o seu nascedouro, analisando sua relação com o Estado que denuncia o grau
de importância recebido. O segundo vai enfocar a situação que se encontravam as
comunidades rurais no aspecto educacional revelando os anseios da comunidade
perante a necessidade ou não de estudo para manutenção de sua sobrevivência.
Todo o material coletado versará
sobre a educação no meio rural de Teresina no período compreendido entre 1.966
e 1.970, na busca de se observar o comportamento dos organismos públicos, assim
como a sociedade rural em torno educação. E isto se dará através da análise
criteriosa de todo o material levantado relevante à pesquisa, para que o
resultado da mesma não venha por finalidade distorcer, agredir ou adulterar conteúdo
principal, mas enriquecê-lo transformando-o em conhecimento.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
A tecnologia como recurso didático
A
tecnologia como recurso Didático
A geração que ocupa as
salas de aula atualmente nasceu na era em que as tecnologias da informação se
apresentam com uma volatilidade como nunca visto antes. Os alunos estão
antenados nas transformações, fazendo uso das redes de transmissão de dados
para se comunicar com parentes e amigos, tanto dentro como fora do ambiente da
escola. Por ser muito volátil, a tecnologia está sempre se reinventando, o que
faz com que ocorram fatos quase inimagináveis.
Os alunos atualmente
têm presente em suas vidas um mundo de artefatos carregados de tecnologia.
Porém, ainda se veem obrigados a passar longas horas nas salas de aula tradicional,
que nada lembra o mundo deles.
Acaso se pergunte a um
(a) estudante do ensino fundamental o que é uma ficha telefônica, muito
provavelmente ele (a) vai responder que não sabe do que se trata. A velocidade
da evolução tecnológica é tamanha que as pessoas com pouco acesso aos recursos
tecnológico poderiam se surpreender quando esclarecidos da forma como a
tecnologia nos envolve sem distinção.
Conforme
Kenski, a tecnologia não é percebida de maneira clara no dia a dia, para
evidenciar isto basta que lembremos que:
Muitos
dos equipamentos e produtos que utilizamos em nosso cotidiano não são notados
como tecnologias. Alguns invadem nosso corpo, como próteses, alimentos e
medicamentos. Óculos, dentaduras, comidas e bebidas industrializadas, vitaminas
e outros tipos de medicamentos são produtos resultantes de sofisticadas
tecnologias... Tudo o que utilizamos na nossa vida diária, pessoal e
profissional utensílios, livros, giz e apagador, papel, canetas, lápis,
sabonetes, talheres, são formas diferenciadas de ferramentas tecnológicas ( p.
19, 2003)
Então,
não podemos depreender que seria uma contradição manter nossos alunos a parti
deste processo contínuo justamente no espaço que mais ele poderia se beneficiar
do uso orientado dos recursos tecnológicos que podem ser usados em sala de
aula?
Ultimamente
se tem verificado o desinteresse por parte dos alunos que frequentam as salas
de aulas, que continuam com a metodologia que outrora fora sinônimo de sucesso
no repasse de conteúdo pedagógico nos mais diferentes tipos de escolas. São as
salas que não conseguem inovar de modo a contribuir com a concentração dos
alunos, diante do nosso modelo conteudista de ensino.
As
aulas tradicionais discursivas expositivas já não conseguem corresponder as
suas demandas de ensino. Os objetivos tornam-se cada vez distante, visto que
parte dos alunos se dispersam, ou às abandonam, para povoar os corredores e
pátios na companhia de seus equipamentos que utilizam para acessar as redes
sociais, ou mesmo para “matar o tempo”, sempre com seus fones de ouvido em uso;
outra parte que não se evade, permanecendo diante do que consideram uma
“tortura”, que se atenuaria mediante o uso de outras linguagens pedagógicas.
Os
alunos têm seu rendimento prejudicado pela falta de mecanismos que inove a
metodologia de ensino a fim de melhorar a relação ensino aprendizagem, diante
de uma clientela que não estacionou perante as tecnologias que se superam a
cada dia. A sala de aula com este formato, considerado superado por muitos, tem
seguramente papel importante nas causas que surtem nos altos índices de
reprovação, repetências, evasão e queda do rendimento escolar observados no
estágio obrigatório.
Às disciplinas que requerem um alto
grau de abstração para se alcançar uma apreensão e consequentemente uma
compreensão adequada dos conteúdos, como exemplo a História, fazem-se
necessário o uso de âncoras virtuais plausíveis que facilite ao aluno se situar
em um ponto material inteligível para que se possa obter uma melhora na relação
ensino aprendizagem. O que seria bastante razoável pensar os recursos
tecnológicos como ferramentas que postulam este objetivo.
Esta
visão de mediador dos impasses, que possam prejudicar o bom andamento da sala
de aula assim como o resultado final da ação pedagógica, é matéria dos docentes
que se preocupam com os objetivos a serem alcançados, sempre vislumbrando o
processo de emancipação e inclusão do aluno.
Para
que isso seja possível, como lembra Luckesi:
Um educador, que se preocupe com que a sua prática
educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir inconsciente e
irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá estar marcado por uma decisão
clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está
encaminhando os resultados de sua ação ( p.46, 1995).
Isto
se encaixa perfeitamente com a discussão do grupo de apresentação de seminário,
do dia 26-11-13, que abriu um debate sobre o conceito, diferença e igualdade
que existem entre o professor e o educador. E a escola não pode ser omissa
diante do seu papel primordial de difundir conhecimento com métodos capazes de
promover uma educação libertadora, formando cidadãos mais críticos. Isto passa
pelas mãos do professor, que via de regra deveria ser antes de qualquer coisa,
um educador.
Deparei-me
com uma realidade que não foge ao habitual de grande parcela das escolas nas
quais há colegas em estágio nas atividades de prática pedagógica assim como eu,
e com os quais tive contato discutindo o assunto em questão. Professores
acomodados com pouca, ou sem nem uma motivação para usar a tecnologia a seu
favor, o que resulta em alunos também acomodados, que sem uma orientação farão
uso da tecnologia para o entretenimento ao passo que deveriam ter esse uso
continuado no espaço escolar, visto que, a partir de Carneiro, o uso da
informática já faz parte do cotidiano deles:
O
uso da informática no ambiente doméstico alterou o modo de lazer das crianças e
adultos com a utilização de jogos, simuladores e dos diversos ambientes na
Internet e tornou-se recurso adicional para pesquisas e trabalhos escolares
pela utilização de aplicativos básicos, como editores de texto e programas para
desenho, enciclopédias eletrônicas, sites da rede mundial e jogos educativos, (
p. 24, 2002)
A realidade nos mostra que não podemos nos esquivar dos artefatos
que possibilitam inovar, na sala de aula, com ferramenta que nos possibilitem
resgatar a atenção do aluno. Integrar essa novas tecnologias à sala de aula
ainda é pouco frequente e um desafio para professores, principalmente porque a
formação, frequentemente, desconsidera essas tecnologias. Quando muito, geralmente, apresenta-se a teoria sem
uma prática, o que garante a muitos docentes iniciar-se profissionalmente
desprovido da intimidade
com as ferramentas tecnológicas. Fora do processo tecnológico se distanciam
processo de formação do homem que não se resume ao repasse de conteúdo e a
aprendizagem.
Ao falar das novas tecnologias como recursos
de interação, KENSKI afirma que:
Os novos processos de interação e comunicação
no ensino mediado pelas tecnologias visam ir além da relação entre ensinar e
aprender. Orienta-se para a formação de um novo homem autônomo, crítico,
criativo, consciente de sua responsabilidade individual e social, enfim um novo
cidadão para uma nova sociedade (p. 264, 2004).
O computador é uma das
tecnologias que mais se faz uso na atualidade, fato observado em todos os
espaços da sociedade: social, individual, profissional, educacional, etc. Podemos
usá-lo de diferentes maneiras no cotidiano, para se comunicar, assim como para ter acesso a
diferentes tipos de informações. Como recurso didático, oportuniza-se o
fortalecimento das relações de ensino aprendizagem, onde as demandas de um sistema
de ensino conteudista sejam correspondidas a partir de uma nova metodologia de
ensino que contemple as expectativas de uma clientela que se nega a permanecer
estanque dos avanços tecnológicos, e com eles seguem mesmo que seja meramente
sob um prisma paradigmático.
As salas de aula
precisam acompanhar os avanços de que a tecnologia nos dispõe para que, tirando
proveito dos seus recursos, possamos diminuir a dispersão e o absenteísmo que
tão fortemente as afetam na atualidade. Como sabemos o uso da tecnologia em
sala de aula não é o milagre que vai salvar todos os casos, mas nós não temos o
direito de não tentar por indolência ou acomodação, para não tirarmos o que
muitas vezes pode ser a última chance que os alunos precisam para quebrar o
círculo vicioso que vai do desânimo, baixo rendimento, repetência à evasão
escolar.
Assim
podemos concluir através das leituras, como também das discussões em sala de
aula da disciplina de Tecnologia da Educação, ministrada pela professora Márcia
Adriana, que o uso das novas linguagens é de extrema importância para a
melhoria do ensino nas escolas que dependem de estratégias para
que as aulas se tornem mais interessantes para sua clientela. E é só
com empenho e dedicação que poderemos nos distinguir como educadores dos
meramente professores.
Referências
BRANDÃO, Zaia. Evasão e Repetência: a escola em questão .
São Paulo, 1994.
CARNEIRO, R. Informática na Educação.
Representações sociais do cotidiano. Nº 96. São Paulo: Cortez, 2002.
GUERRA, Fabiana de Paula & DINIZ, Leudjane
Michelle Viegas. A incorporação de outras linguagens ao ensino de História. In:
História & Ensino. Londrina, v.13. 2007.
LUCKESI, C. C. Avaliação da
aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino
presencial e a distância. São Paulo: Papirus, 2004.
VALENTE, José. O uso inteligente do computador na educação.
Porto Alegre: Pátio, 1997.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
PEÇO LICENÇA PARA POSTAR ALGO QUE NÃO SE REFERE DIRETAMENTE AO MEU OBJETO DE PESQUISA, MAS COM IGUAL APREÇO ME ATRAI A ATENÇÃO: OS PERCALÇOS QUE O "DIRCEU ARCOVERDE" ENFRENTOU PARA VIR A SER O QUE É HOJE.
RESUMO DE ARTIGO-IV SEMANA E V
SIMPÓSIO DE HISTÓRIA-CCM
A PRÁTICA HIGIENISTA NO DIRCEU ARCOVERDE: AS
DIFICULDADES DE SOBREVIVÊNCIA NO CONJUNTO HABITACIONAL DIRCEU ARCOVERDE
(1977-1981)
*Elisnauro Araújo Barros
(Graduado em História UESPI-CCM)
**Antonio Carlos Carvalho da Costa
(Universidade Estadual do Piauí-UESPI)
Com uma grande carência da falta de uma
higienização adequada, o conjunto habitacional Dirceu Arcoverde, sofreu por não
apresentar este item necessário ao convívio humano, em seus primeiros anos de
ocupação, fazendo com que seus habitantes tivessem que lutar contra as péssimas
condições existentes na região.
Procurando uma definição de espaço, como é abordado por Roberto Lobato
Corrêa (2003), com o auxilio do significado higienista de Margareth Rago (1997)
e Claudio Bertolli Filho (1999), observando a penetração de doenças no
individuo, pela falta de higiene, bem definida por Peter Burke (2008), contrastando com leitura de Gilberto
Hochman (1998), com sua visão voltada para a política sanitarista brasileira, e
pontos de vista de Michel de Certeau (1999) e Nicolau Svecenko (1993) a
respeito do assunto, para termos um olhar no campo histórico da questão aqui
trabalhada. Trazendo reportagens do Jornal
da Manhã, O Dia, e O Estado, para retratar este início
complicado de ocupação desta região, juntamente com as memórias de moradores,
que chegaram nesta região desprovida do básico ao atendimento salutar. Fazendo
um contraste no período em que Teresina passava por um embelezamento
urbanístico desde o início dos anos de 1970, deixando muitos indivíduos
desfavorecidos, distante do centro da capital.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Comentário
sobre o filme Orgulho e Preconceito
O
filme ‘Orgulho e preconceito’, baseado em obra da escritora Jane Austen, aborda
a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas
relacionados à educação, cultura, moral e casamento (única forma de uma mulher
sem dote ascender socialmente) na sociedade aristocrática do início do século
XIX e em uma época onde casamentos por interesses eram muito comuns na
Inglaterra.
Talvez
por estar se tratando do seu lugar social combinado a uma sequência de senas
que, seguramente, ela mesma viveu, Jane Austen tenha tocado nesses temas com
sobras na propriedade.
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